O que é despáxia verbal ou apraxia e como ela se manifesta

O que é despáxia verbal ou apraxia e como ela se manifesta

A negligência verbal, também conhecida como apraxia da fala, é um Transtorno neurológico que afeta a capacidade de realizar os movimentos necessários para produzir fala. Não é o resultado de algum tipo de fraqueza muscular ou paralisia dos músculos da fala, mas se deve ao fato de que há uma dificuldade em planejar e coordenar movimentos.

Contente

Alternar
  • O que é exibição verbal
  • Características do dicxy verbal
  • Causas de falta de falta
  • Diagnóstico
  • Tratamento
    • Referências

O que é exibição verbal

Dispraxia é um distúrbio de desenvolvimento da fala em crianças que Torna difícil pronunciar palavras, sílabas e sons corretamente. Hoje, suas causas exatas permanecem um mistério, embora se acredite que ele tenha uma origem neurológica e se manifesta desde o nascimento.

Essa dificuldade não se deve a problemas musculares ou paralisia, é o cérebro que apresenta as dificuldades ao tentar coordenar os movimentos das partes do corpo, como lábios, mandíbula e língua, necessários para a fala. Embora a criança esteja clara o que deseja expressar, a coordenação dos movimentos para falar está comprometida. Uma característica distinta desse distúrbio é a luta que as crianças enfrentam ao tentar selecionar fonemas, organizando -os em sequência e coordenando os movimentos necessários para produzi -los.

Características do dicxy verbal

Dispraxia verbal, sendo um distúrbio que afeta a coordenação dos movimentos necessários para a fala, apresenta uma série de características distintas que podem variar em gravidade e manifestação entre as crianças afetadas. Em seguida, algumas dessas características são detalhadas:

  1. Inconsistência na produção de fala: Uma criança com dispraxia verbal pode pronunciar uma palavra corretamente em um momento e ter dificuldade em fazê -lo em outro. Esses erros são inconsistentes e podem variar toda vez que tentam dizer a mesma palavra.
  2. Dificuldade com sequências de som: As crianças afetadas geralmente têm mais problemas ao pronunciar palavras ou frases com sequências de sons complexos ou pequenos.
  3. Substituição, omissão ou erros de distorção: Eles podem substituir um som por outro, omitir sons em uma palavra ou distorcer a maneira como um som ocorre.
  4. Dificuldades com ritmo e prosódia: A fala pode ser lenta e geralmente é caracterizada por um ritmo picado. Eles podem ter problemas acentuando as sílabas certas ou para manter um ritmo fluido ao falar.
  5. Maior clareza em contextos familiares: Eles também podem falar mais claramente em situações familiares ou quando estão relaxadas, mas têm dificuldades em situações novas ou estressantes.
  6. Dificuldade imitando o discurso: Embora eles possam ter problemas espontaneamente, quando solicitados a imitar um som ou palavra, eles podem fazer isso com mais precisão.
  7. Problemas com coordenação orofacial: Além da fala, eles podem apresentar dificuldades com ações como soprar, sugar ou mastigar.
  8. Consciência de erro: É comum que crianças com dispraxia verbal estejam cientes de seus erros quando falam e podem ser frustrados ou relutantes em falar em situações em que se sentem julgados ou pressionados.
  9. Dificuldades na organização temporal: Eles podem ter problemas para encomendar sons na sequência correta, o que leva a erros na estrutura das palavras.
  10. Desenvolvimento da linguagem desigual: Embora o entendimento da linguagem seja geralmente adequado, a expressão pode ser afetada, o que leva a um desequilíbrio entre o que eles entendem e o que eles podem expressar verbalmente.
Quanto nós comemos? Fatores influentes

Causas de falta de falta

Este é um distúrbio de fala que ainda está sendo investigado e, embora suas causas exatas não sejam completamente compreendidas, existem várias teorias e observações que sugerem os seguintes fatores possíveis:

  1. Origem neurológica: Algumas teorias sugerem que a disraxia verbal tem uma origem neurológica, o que significa que está relacionada à maneira como o cérebro coordena e planeja os movimentos necessários para a fala. A pesquisa mostrou que pode haver diferenças na estrutura e função de certas áreas do cérebro em pessoas com dispraxia verbal.
  2. Fatores genéticos: Também existem estudos sobre o componente genético da dispraxia. Isto é, pode haver uma predisposição hereditária para desenvolver o distúrbio. Isso se baseia em observações de que muitas vezes existem vários membros da família que apresentam problemas de fala ou comunicação semelhantes.
  3. Complicações durante a gravidez ou parto: Alguns pesquisadores exploraram a possibilidade de que as complicações durante a gravidez ou o parto, como a falta de oxigênio, possam estar relacionadas ao desenvolvimento de exibição verbal.
  4. Lesões cerebrais: Em alguns casos, a dispraxia verbal pode estar associada a lesões cerebrais iniciais, devido a trauma, uma infecção ou alguma outra condição médica.
  5. Distúrbios associados: A negligência verbal também pode ocorrer junto com outros distúrbios do desenvolvimento, como transtorno do espectro autista ou certas condições genéticas. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as crianças com esses distúrbios desenvolverão dispraxia verbal.
  6. Fatores Ambientais: Embora não haja evidências conclusivas, fatores ambientais também estão sendo investigados, como a exposição a certas substâncias durante a gravidez, eles poderiam desempenhar um papel no desenvolvimento de exibição verbal.

Apesar dessas teorias, é essencial. Em muitos casos, pode ser o resultado de uma combinação de fatores. A pesquisa contínua nesse campo é crucial para obter uma compreensão mais clara das causas e, finalmente, melhorar as intervenções e tratamentos disponíveis.

Diagnóstico

Para fazer um bom diagnóstico de exibição verbal, uma avaliação especializada é exigida por um terapeuta de fala em distúrbios motores da fala, pois é o profissional mais indicado para realizar esse diagnóstico.

Procedimentos de avaliação:

  1. Testes de mecanismo oral: Esses testes avaliam a capacidade do indivíduo de realizar movimentos específicos com órgãos de fala, como lábios, língua e palato. Isso pode incluir tarefas como soprar, lamber os lábios ou levantar a língua.
  2. Exame oral: Um exame detalhado da boca pode ajudar a descartar outros problemas físicos que podem estar afetando a fala, como anomalias estruturais ou fraqueza muscular.
  3. Observação direta: Observar o indivíduo enquanto fala e alimenta pode fornecer informações valiosas sobre como ele coordena os movimentos dos órgãos da fala e se houver alguma inconsistência ou dificuldade em falar a produção.
  4. Avaliação de fala: Você pode pedir ao indivíduo para repetir sons, palavras ou frases para avaliar a precisão, fluidez e ritmo da fala.
  5. História do desenvolvimento: A coleta de informações sobre o desenvolvimento precoce da fala e a linguagem da criança pode fornecer pistas sobre a natureza e a gravidade do distúrbio.

Considerações de idade:

É importante ter em mente que o diagnóstico de dispraxia verbal em crianças muito pequenas pode ser um desafio. Em crianças menores de 2 anos, um diagnóstico definitivo geralmente não é possível devido à variabilidade natural no desenvolvimento da fala e da linguagem nessa idade. Mesmo em crianças de 2 a 3 anos, um diagnóstico claro pode ser difícil, pois pode não ter a capacidade de se concentrar totalmente ou cooperar com testes de diagnóstico.

No entanto, se houver suspeita de dispraxia verbal em uma criança pequena, é crucial começar com intervenções precoces e terapia da fala para apoiar seu desenvolvimento comunicativo. Com o tempo, à medida que a criança cresce e se desenvolve, o diagnóstico pode se tornar mais claro e mais preciso.

Tratamento

Embora a Disparaxia não tenha cura, ela pode ser tratada e melhorada com intervenções adequadas. A chave é uma intervenção precoce e personalizada que se adapta às necessidades específicas do indivíduo.

Abordagens terapêuticas:

  1. Terapia individualizada: A terapia da fala e da linguagem é essencial. Essa terapia geralmente é uma a uma com um discurso e patologista de linguagem especializada. Ele se concentra em melhorar a coordenação dos movimentos orais necessários para a fala e desenvolver habilidades de comunicação.
  2. Consistência: Para crianças com dispraxia verbal, manter uma forma coerente e consistente de comunicação é crucial. Isso ajuda a estabelecer uma base sólida na qual eles podem construir e melhorar suas habilidades de fala.
  3. Intensidade: A terapia deve ser intensiva para ser eficaz. Recomenda -se que os pacientes recebam entre 3 e 5 sessões de terapia por semana. Para crianças menores, sessões mais curtas, cerca de 30 minutos, elas geralmente são mais eficazes para manter sua atenção e concentração.
  4. Abordagem de aprendizado de motor: As técnicas que são baseadas na teoria da aprendizagem motor e que implicam a prática repetida e estruturada dos movimentos de fala se provaram benéficos.
  5. Evite terapias não específicas: As terapias que se concentram exclusivamente em exercícios orais sem relacionamento direto com a produção de fala (como soprar ou sugar) geralmente não são eficazes para tratar a exibição verbal.
  6. Abordagens multissensoriais: A incorporação de vários sentidos na terapia pode ser benéfica. Isso pode incluir o uso de linguagem de sinais, imagens, pistas visuais e sistemas de comunicação alternativos e aumentados. Essas abordagens podem ajudar a reforçar o aprendizado e fornecer aos pacientes outras maneiras de se comunicar enquanto trabalham em seu discurso.

É importante lembrar que cada indivíduo com dispraxia verbal é único e o que funciona para uma pessoa pode não ser eficaz para outra. Portanto, é essencial que o tratamento seja adaptado às necessidades específicas do paciente e que uma revisão e ajuste regular do plano de tratamento sejam realizados conforme necessário.

Distúrbio fonético ou dislalia

Referências

  • Associação Espanhola de Logopedia, Foniatria e Audiologia (AELFA). (2015). Guia de intervenção Logopédica em dispraxia verbal. Madri: editorial médico.
  • Garcia, m., & Rodríguez, C. (2017). Distúrbios da fala: da infância à adolescência. Barcelona: Edições Pyramid.